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Foto do escritorAgência Nobleman

A HISTÓRIA DAS BOLSAS FEMININAS

Atualizado: 20 de set. de 2021


Elas são indispensáveis para complementar o look e a história das bolsas femininas é tão antiga quanto a própria civilização. O acessório surgiu da necessidade e acabou se transformando em um item de moda, com tendências que se atualizam a todo o instante.

Já mostramos por aqui as 20 apostas do Preview Couromoda 2018 em bolsas e sapatos para o Inverno 2018, agora vamos mergulhar mais a fundo na evolução do acessório desde sua criação até os dias atuais. É praticamente impossível prever exatamente quando surgiram as primeiras bolsas. Escavações revelaram pinturas dentro de pirâmides que retratam pessoas carregando seus objetos pessoais em pequenos sacos de tecido, amarrados pela cintura com um cordão, uma solução criativa para ter sempre à mão os itens mais importantes. Naquela época, não havia diferenciação entre as bolsas. Somente na Idade Média o acessório passou a ter tamanhos diferentes, a dos homens era maior e a das mulheres recebia diversos ornamentos.

Pingentes, franjas, bordados, pedras preciosas e até mesmo fios de ouro transformaram as bolsas femininas em artigos de luxo, muitas vezes mais caros que o próprio ouro. Com a Igreja Católica no poder, as bolsas relicário ganharam fama, servindo para carregar objetos sagrados e livros de oração. Com o advento da Idade Moderna, as bolsas femininas foram se tornando cada vez mais importantes. Muitas sociedades europeias passaram a confeccionar o acessório junto com as saias e anáguas, em formato de grandes bolsos. No século XVIII, os modelos do tipo carteira eram os mais utilizados por homens e mulheres, feitos em couro ou seda. Somente na Revolução Industrial o acessório deixou um pouco de lado o seu caráter funcional para ganhar status de item de desejo. A competição pelo lucro foi ficando acirrada e as indústrias deram o empurrãozinho que faltava para mudar drasticamente o cenário da moda. Foi assim que a estética ganhou um papel importante, impulsionando o surgimento das tendências e movimentando o cenário econômico da época.

Por volta de 1880 a princesa Alexandra, filha do rei da Dinamarca, popularizou o uso das chatelaines. Pequenas e com detalhes em metal, essas bolsas ficavam presas à cintura feminina por cordões. A proposta do modelo era bem funcional, já que deixava as mulheres com as mãos livres para carregar as volumosas saias de crinolina da época. Imagem via 5 Minute History. Na Idade Moderna, estilistas importantes como Coco Chanel e Louis Vuitton criaram modelos que são icônicos até hoje. Segundo levantamento do site Stylist, as bolsas de grifes renomadas chegam a valorizar até 500% em algumas décadas, transformando o acessório em um investimento mais valioso do que o próprio ouro! Uma bolsa Birkin chega a ter valorização anual de 14,2%, contra apenas 1.5% do ouro.

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